quinta-feira, 14 de outubro de 2010

As minhas queridas árvores

Estou aqui de coração partido - vão ter de ser arrancadas uma série de árvores para iniciar a construção.

Eu já previa uma coisa destas, mas com uma dimensão um pouco menor. Eu sei que não se fazem omeletes sem ovos, mas mesmo assim custa-me muito condenar estas árvores todas.
As pobres das minhas quatro figueiras que estão junto ao muro na zona onde vão ficar os anexos vão ter de ser arrancadas. Pronto, são árvores muito velhas, os figos são dos pretos, pequeninos, mas...
Duas laranjeiras que estão mesmo junto à casa, vai-lhes acontecer a mesma coisa. Eu ainda tinha pensado em poupá-las, mas não há hipótese - impedem a circulação de pessoas e de máquinas para trabalhar na casa.
O mesmo vai acontecer a um ameixoeira muito antiga que está mesmo em frente ao portão - impede a entrada de máquinas e vai ter de ser arrancada. Adeus à ameixoeira, que dava umas ameixas tão boas.
Menos mal que vou aproveitar a lenha, excepto a das figueiras.
A mortandade vai ser esta semana - já estou cheia de culpa, acho que mesmo que plante mais árvores depois estas nunca me vão perdoar.

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